Reino Unido
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Nos famosos pubs, não se bebe somente cerveja. Os britânicos são grandes consumidores e importadores de vinho. Mas será que eles também são bons de produção?
Logo depois da segunda guerra mundial, houve um movimento de retomada das práticas de vinificação, mas que pode ser considerado tímido, e até mesmo amador. Sem falar nos altos preços praticados, para compensar a quantidade de investimento necessário para estabelecer novas vinhas, ainda tão pouco produtivas.
Mas esse é um povo conhecido e reconhecido pela obstinação.
E, com muito trabalho, a virada veio em 1992, quando o país conseguiu ultrapassar a barreira dos 2,5 milhões de litros produzidos (ou 3,5 milhões de garrafas), que é a condição imposta pela União Europeia para que seja instituído um sistema de denominação de origem.
A partir daí, o mundo viu acontecer, neste país, um interessante desenvolvimento na área da vitivinicultura, com destaque para os vinhos espumantes.
Longe de ser um dos grandes players mundiais, o Reino Unido produziu, em 2012, um milhão de garrafas. Esse não foi um ano exemplar, se compararmos aos 3 milhões de garrafas produzidas no ano anterior.
Desse total, 60% referem-se a vinhos espumantes, 30% a brancos tranquilos, e 10% dividem-se entre tintos e rosés.
Nos últimos 15 anos, os vinhos espumantes produzidos pelos britânicos ganharam 8 troféus internacionais, e os espumantes rosés, ganharam 4. Um sinal, sem dúvida, de que alguma coisa vai bem.
As cepas mais cultivadas, no país, são Chardonnay e Pinot Noir, que juntas ocupam quase 40% dos vinhedos. Na sequência, vem uma variedade branca e pouco conhecida chamada Bacchus.
A classificação do sistema de denominação de origem divide os vinhos produzidos em England (Vinho Inglês) ou Wales (Vinho Galês). Os vinhos que estão fora do sistema de classificação são rotulados como vinhos britânicos ou vinhos do Reino Unido.
Ah, ainda em tempo de ajudar a desfazer uma confusão: Reino Unido é o país formado por toda a ilha da Grã-Bretanha (que inclui a Inglaterra, Escócia e Gales) e pela Irlanda do Norte. Nenhuma dessas quatro partes é um país independente.
Vinho, cultura e conhecimento... juntos!
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